5 Crimes Digitais que Mais Ameaçam Empresas Brasileiras
A segurança digital é uma preocupação crescente para empresas em todo o mundo, e no Brasil não é diferente. Com o avanço da tecnologia e a crescente presença digital das empresas, os riscos de ataques cibernéticos também aumentam.
De acordo com o relatório anual de cibersegurança da IBM, no Brasil, os setores de Energia e Varejo foram os mais prejudicados por ataques cibernéticos ao longo de 2023, cada um com 41% dos casos. Entre os países da América Latina, o Brasil
Aqui estão cinco dos crimes digitais mais comuns que ameaçam as empresas brasileiras atualmente, com uma atenção especial aos setores de Energia e Varejo, que foram os mais afetados em 2023.
1. Ransomware
Este tipo de ataque envolve a criptografia dos dados da empresa, com os criminosos exigindo um resgate para a liberação da chave de descriptografia. O ransomware pode se infiltrar por meio de anexos infectados em e-mails ou downloads de softwares comprometidos. Os setores de Energia e Varejo, em particular, sofreram com 41% dos casos de ataques cibernéticos, destacando a necessidade de soluções robustas de segurança de dados.
2. Phishing
O phishing é uma técnica de engenharia social onde os atacantes tentam enganar os funcionários para obter informações confidenciais. E-mails e sites falsificados são comumente usados para capturar dados sensíveis, como senhas e informações financeiras. A expansão da superfície digital das empresas pós-pandemia aumentou a vulnerabilidade a esses tipos de ataques.
3. Ataques DDoS
Os ataques de negação de serviço distribuído (DDoS) visam sobrecarregar os sistemas de TI da empresa, tornando-os indisponíveis para usuários legítimos. Isso pode causar interrupções significativas nas operações comerciais e foi uma tática frequentemente utilizada contra empresas brasileiras, especialmente no contexto de uma infraestrutura digital em expansão.
4. Vishing
Similar ao phishing, o vishing usa chamadas telefônicas para enganar as pessoas e obter informações confidenciais. Os criminosos muitas vezes se passam por representantes de instituições confiáveis para persuadir suas vítimas a fornecer dados pessoais. Com o aumento da presença digital, as empresas devem estar atentas a essas ameaças não apenas online, mas também via comunicações telefônicas.
5. Ameaças Internas
Ameaças internas vêm de indivíduos dentro da própria empresa, como funcionários, ex-funcionários ou parceiros de negócios, que têm acesso legítimo aos sistemas da empresa. Eles podem abusar desse acesso para cometer fraudes ou roubar informações. A complexidade das redes corporativas e a diversidade de ferramentas digitais podem ampliar os riscos associados a essas ameaças.
Fábio Mucci, líder de segurança da IBM Brasil, explica que o Brasil continua sendo o maior alvo de criminosos na América Latina devido à expansão da superfície digital das empresas. Com o crescimento da presença digital pós-pandemia, as companhias buscam por novas ferramentas de tecnologia e, consequentemente, os espaços vulneráveis crescem. Portanto, é essencial que as empresas brasileiras adotem estratégias de cibersegurança mais eficazes para proteger seus ativos digitais.
Importância da Conscientização e Treinamento
Além dos ataques externos, é crucial que as empresas invistam na conscientização e treinamento de seus funcionários. Muitos incidentes de segurança ocorrem devido a erros humanos, como o uso de senhas fracas ou o clique em links suspeitos. Programas de treinamento regulares podem ensinar os colaboradores a reconhecer e evitar ameaças comuns, como phishing e vishing.
Investimento em Tecnologia de Segurança
O investimento em tecnologias de segurança avançadas é outra medida vital. Ferramentas como firewalls, antivírus e sistemas de detecção e prevenção de intrusões podem ajudar a proteger contra ataques cibernéticos. Além disso, a implementação de políticas de segurança rigorosas e a realização de auditorias de segurança frequentes são essenciais para manter a integridade dos sistemas de TI.
A Resposta a Incidentes
Quando um ataque cibernético ocorre, uma resposta rápida e eficaz é fundamental. As empresas devem ter um plano de resposta a incidentes que inclua a identificação do ataque, a contenção do dano, a erradicação da ameaça, a recuperação dos sistemas e a comunicação com todas as partes interessadas.
Conclusão
Os crimes digitais continuam a evoluir, e as empresas brasileiras devem estar preparadas para enfrentar esses desafios. A combinação de treinamento de funcionários, investimento em tecnologia de segurança e um plano de resposta a incidentes robustos pode ajudar a mitigar os riscos. Com a conscientização e as ferramentas certas, as empresas podem se proteger contra as ameaças digitais que mais as ameaçam.