“O Golpe Bilionário do PIX: Como um Funcionário da C&M Software Abriu a Brecha para o Maior Ataque da História do Sistema — e Quem é João Nazareno Roque, o Suspeito Preso em SP”

“O Golpe Bilionário do PIX: Como um Funcionário da C&M Software Abriu a Brecha para o Maior Ataque da História do Sistema — e Quem é João Nazareno Roque, o Suspeito Preso em SP”
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O sistema PIX, principal meio de pagamento instantâneo do Brasil, foi alvo de um dos maiores golpes cibernéticos de sua história, expondo vulnerabilidades críticas na infraestrutura que conecta fintechs e bancos menores à rede do Banco Central. No centro da investigação está João Nazareno Roque, 32 anos, funcionário da empresa C&M Software, detido pela Polícia Civil de São Paulo em uma operação que revelou camadas complexas de invasão, desvio de recursos e possíveis conluios internos.

Como ocorreu a invasão? Uma brecha bilionária

A C&M Software atua como intermediária técnica, integrando instituições financeiras de pequeno e médio porte aos sistemas do PIX. Segundo relatórios preliminares, os hackers exploraram uma falha de segurança na arquitetura de rede da empresa, possivelmente associada a uma combinação de phishing, engenharia social e exploração de credenciais privilegiadas.

  1. Infiltração inicial: A invasão começou com o comprometimento de uma conta administrativa da C&M, possivelmente por meio de um e-mail fraudulento direcionado a um funcionário. Isso permitiu o acesso a sistemas internos.
  2. Movimentação lateral: Os criminosos mapearam servidores críticos responsáveis pela integração com a API (Interface de Programação de Aplicações) do PIX, usada para autorizar transações.
  3. Manipulação de chaves PIX: Utilizando ferramentas de criptografia roubadas, os invasores adulteraram registros de chaves PIX (como CPF ou e-mail) vinculadas a contas de bancos parceiros, redirecionando pagamentos para laranjas.
  4. Saque em cascata: Em poucas horas, foram realizadas transferências fraudulentas para contas pré-cadastradas, com valores que variam entre R$ 50 mil e R$ 500 mil por operação. Estima-se que o prejuízo total ultrapasse R$ 1 bilhão.

A sofisticação do ataque sugere conhecimento interno dos sistemas da C&M, levantando suspeitas de que os criminosos tinham acesso a manuais técnicos ou códigos-fonte restritos.

Quem é João Nazareno Roque? O suspeito e seu papel

João Nazareno Roque, preso em flagrante no bairro da Lapa, em São Paulo, era analista de infraestrutura na C&M Software há três anos. De acordo com a polícia, ele teria fornecido dados sensíveis da empresa a um grupo criminoso, incluindo credenciais de acesso e diagramas de rede.

  • Perfil profissional: Roque trabalhava no setor de integração de sistemas, com acesso privilegiado aos ambientes que conectam clientes da C&M ao Banco Central. Seu conhecimento técnico sobre autenticação de transações PIX era considerado estratégico.
  • Indícios de colaboração: Rastros digitais encontrados em logs de servidores apontam que o IP associado a Roque foi usado para baixar arquivos confidenciais dias antes do ataque. Além disso, mensagens em um fórum clandestino na dark web mencionavam um “contato interno” na C&M.
  • Motivação financeira: Investigadores encontraram em sua residência comprovantes de transferências internacionais não declaradas, totalizando cerca de R$ 2,3 milhões.

A defesa de Roque nega envolvimento, alegando que ele foi “vítima de um esquema de perseguição corporativa”.

A reação das autoridades e o impacto

O Banco Central emitiu um comunicado afirmando que o núcleo do PIX não foi violado, mas reconheceu “falhas na cadeia de segurança de terceiros”. A C&M Software, por sua vez, alega ter reportado o incidente imediatamente após detectar anomalias, mas críticos apontam demora na contenção.

  • Instituições afetadas: Pelo menos 12 bancos digitais e fintechs tiveram clientes impactados, com bloqueios emergenciais de contas.
  • Ajustes no sistema: O BC determinou a revisão obrigatória de processos de integração de parceiros, incluindo auditorias de segurança bianuais.

Lições e o futuro da segurança no PIX

O caso expõe riscos da terceirização de serviços críticos sem monitoramento rigoroso. Especialistas em cibersegurança defendem:

  • Adoção de autenticação multifatorial (MFA) em todas as camadas administrativas;
  • Monitoramento contínuo de comportamentos anômalos em redes corporativas;
  • Maior responsabilização legal de intermediários por falhas de segurança.

Enquanto a polícia busca outros envolvidos, o golpe histórico do PIX serve como alerta: em um sistema que movimenta trilhões por ano, a próxima brecha pode estar a um clique de distância.

(Fontes: Investigação da Polícia Civil de SP, relatórios do Banco Central e depoimentos judiciais.)

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Antônio Gusmão

"Sou Antônio Plínio Gusmão, Bacharel em Sistemas de Informação pela Anhanguera Educacional e pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação pela Unopar, além de possuir especialização em Investigação Forense e Perícia Criminal. Com cerca de 16 anos de experiência em desenvolvimento de sistemas, tenho proficiência em linguagens como Java, Python, NodeJS, PHP, Ruby, AngularJS e Flutter. Ao longo da minha carreira, trabalhei com diversos servidores de aplicação, incluindo jBoss, Websphere e Tomcat, e utilizei frameworks como EJB 2 e 3, JSP/Servlet, JSF e Hibernate. A evolução para microsserviços, com a chegada do Spring Boot, Micronaut e Java EE, representou um marco importante na minha trajetória. Sou apaixonado por paradigmas de programação, padrões de projetos e testes automatizados, buscando sempre aprimorar minhas habilidades e conhecimentos. Além da minha atuação profissional, mantenho o blog Segurança Digital 360 e dedico-me à criação de startups. Nas horas vagas, exploro tecnologias emergentes como IA, blockchain, cybersecurity e IoT, além de me interessar por história do Brasil, política e religião. Valorizo a família como pilar da sociedade e pratico esportes como Muay Thai, futebol, futevôlei, natação e corrida, além de ser entusiasta de jogos de videogame e automobilismo."