Polícia Federal Desmantela Esquema de Desvio de R$ 813 Milhões em Operações PIX

Polícia Federal Desmantela Esquema de Desvio de R$ 813 Milhões em Operações PIX
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Operação em Sete Estados e no Exterior

A Polícia Federal está em busca de 26 suspeitos envolvidos em um esquema criminoso que desviou R$ 813 milhões de contas usadas por bancos e instituições financeiras para gerenciar transferências PIX. A ação faz parte da segunda fase da Operação Magna Fraus, com mandados de prisão e busca e apreensão sendo cumpridos em sete estados brasileiros e no exterior.

Os estados alvos da operação incluem o Distrito Federal, Goiás, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Paraíba e Bahia. Além disso, a operação se estende internacionalmente, com ações na Argentina, Espanha e Portugal, contando com o apoio da Interpol. Os nomes dos suspeitos ainda não foram divulgados.

Esquema de Desvio e Lavagem de Dinheiro

A investigação revelou que o grupo criminoso é suspeito de crimes como organização criminosa, invasão de dispositivo informático, furto mediante fraude eletrônica e lavagem de dinheiro. Medidas de bloqueio de bens e valores, totalizando até R$ 640 milhões, foram determinadas pela Justiça.

Imagens das apreensões mostram artigos de luxo, documentos, armas e veículos, que possivelmente eram usados para lavar o dinheiro obtido ilegalmente. Este esquema sofisticado representa um dos maiores golpes cibernéticos já registrados no Brasil.

O Papel da C&M Software no Esquema

A C&M Software, uma empresa de tecnologia que presta serviços para o Banco Central, foi central no esquema de desvio. Um ataque hacker à empresa resultou na tentativa de desvio de quase R$ 1 bilhão. Criminosos utilizaram credenciais roubadas de clientes para movimentar dinheiro de contas de reserva de pelo menos cinco instituições financeiras.

Um funcionário terceirizado da C&M facilitou o ataque, sendo posteriormente preso. A C&M conecta instituições financeiras ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), que inclui o ambiente de liquidação do PIX, crucial para a operação do sistema financeiro.

Reação do Banco Central e Medidas de Segurança

Após o ataque, o Banco Central agiu rapidamente para bloquear as operações da C&M, evitando mais fraudes e rastreando as transações fraudulentas. Embora o ataque não tenha atingido diretamente as contas de clientes finais, expôs vulnerabilidades na segurança do sistema financeiro.

As contas de reserva, usadas no esquema, são mantidas por instituições financeiras junto ao Banco Central para registrar movimentações no Sistema de Transferências e Reservas (STR). Essas contas são essenciais para a transferência de recursos entre instituições, incluindo o recolhimento de depósitos compulsórios.

Também foram determinadas medidas de bloqueio de bens e valores, na ordem de até 640 milhões de reais.

EstadoMandados de PrisãoMandados de Busca e Apreensão
Distrito FederalSimSim
GoiásSimSim
Santa CatarinaSimSim
São PauloSimSim
Minas GeraisSimSim
ParaíbaSimSim
BahiaSimSim

Fonte: www.gazetadopovo.com.br

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